Khaled Housseini, escreve a forma dramática como é a vida de mulheres e crianças que vivem no Afeganistão, que é o triste cenário da história.
Ele trata a vida de duas mulheres que se encontram sofrendo os mais absurdos tratamentos de violência doméstica.
O poder que os homens têm, e não é ficção, é a mais pura realidade, que mantem a tradição desumana como: abandonar os filhos "bastardos".
O autor também retrata a violência em nome dos costumes e tradição, guerras e mais guerras que devastaram o País.
Ler o livro me fez pensar em como nós, brasileiras, vivemos bem, até temos uma lei (Maria da Penha) que nos protege. Enquanto no Afeganistão uma mulher pode está sendo violentada por seu marido neste momento.
Em alguns techos senti raiva e tristeza, por ler tamanhos maus-tratos, por coisas tão banais como: mostrar o rosto.
Chorei por duas vezes: quando a mãe de Mariam morreu e quando ela é assassinada por ter matado seu marido.
As passagens violentas não são descritas, mas são subentendidas. O final do livro é marcado pelo renascimento do Afeganistão, representado nas cápsulas vazias de mísseis - sobra da guerra civil - que os habitantes de Cabul transformaram em vazos de flores (lindo isso!).
Gostei do livro, apesar de me fazer sofrer. Acredito que Khaled escreveu este livro como forma de denúncia, de inconformismo e numa tentativa de ajudar a quebrar esse regime tão severo.
Espero que tenham gostado! Eu indico este livro para todos, e nós mulheres sejamos gratas, pois vivemos debaixo de muito amor e muita compreenção dos homens que nos aceitam como somos.
Por hoje é só...

1 comentários:
Adoro ler! Vou ver se compro pra ler esse livro!
Linda na fotinho segurando o livro! bjo!
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